Bauru virou cenário de reality por dois dias
Dois dias, 12 horas por dia, e um shopping virou uma fazenda. Foi assim no Boulevard Shopping Bauru, que recebeu no fim de semana de 13 e 14 de setembro uma ativação gratuita para colocar o público dentro do clima de A Fazenda 2025. A ação foi da RECORD Paulista e encheu os corredores com gente tirando foto, postando stories e vestindo chapéu de palha.
O espaço funcionou das 10h às 22h nos dois dias e foi montado para ser “instagramável” do começo ao fim: fardos de feno, rodas de carroça, cercas de madeira e um totem em tamanho real de Adriane Galisteu, apresentadora do programa. Tinha até um bistrô cenográfico com chapéus, bandanas e acessórios para o público entrar no personagem e garantir a foto perfeita.
Promotores uniformizados — chapéu, botas e lenços no pescoço — organizaram as filas, ajudaram nas poses e convidaram as pessoas a marcar o perfil @recordpaulista nas publicações. A ideia era simples: gerar conteúdo feito pelo público e espalhar o clima do reality a poucos dias da estreia.
Segundo a administração do Boulevard Shopping Bauru, 35.680 pessoas circularam pelo centro de compras no período da ação. Todo esse fluxo esbarrou na cenografia rural, o que ampliou a exposição espontânea do reality. Para o visitante, foi experiência; para a emissora, vitrine e conversa aberta com a audiência.
O timing contou muito. A ativação serviu de aquecimento direto para a estreia da nova temporada na segunda-feira, 15 de setembro de 2025, na RECORD Paulista e no streaming Record Plus. O público saiu do shopping com o reality no radar e com conteúdo pronto no rolo da câmera — exatamente o tipo de lembrança que volta à cabeça quando a vinheta toca na TV.
Tem outro ponto: shopping é fluxo orgânico. Muita gente que não planejava participar acabou entrando na brincadeira ao passar pelo corredor e ver a movimentação. Em ações assim, o encontro do casual com o planejado multiplica o alcance sem precisar de mídia paga. É o empurrão que faltava para transformar curiosidade em audiência.
No interior de São Paulo, a RECORD Paulista vem apostando em ativações presenciais para aproximar marca e público. O modelo conversa com o que o mercado de varejo e entretenimento já entendeu: experiências ao vivo conectadas a conteúdos populares geram lembrança de marca e mantêm a conversa ativa nas redes. Relatórios setoriais da Abrasce indicam que eventos imersivos em shoppings costumam aumentar o tempo de permanência dos clientes e estimular visitas a outras lojas, o que cria um efeito positivo em cadeia.
A cenografia ajudou a traduzir o DNA do programa — rural, competitivo, com uma pitada de nostalgia. Para quem foi com crianças, virou passeio e álbum de fotos. Para os jovens, conteúdo instantâneo para Reels e TikTok. Para os fãs do reality, um aquecimento que alimenta teorias, expectativas e listas de favoritos.
O que o público encontrou e por que funcionou
A proposta foi direta: dar ao público um gostinho da rotina de reality, com elementos fáceis de compartilhar. O roteiro da experiência girou em torno de poucos, mas bons, recursos visuais e de participação:
- Totem em tamanho real de Adriane Galisteu para fotos “lado a lado” com a apresentadora.
- Cenografia rural completa: fardos de feno, rodas de carroça, cercas e iluminação quente.
- Bistrô temático com chapéus, bandanas e acessórios para compor o look.
- Promotores caracterizados para orientar poses, organizar o fluxo e incentivar as postagens.
- Convite claro ao engajamento: marcar @recordpaulista nas redes para amplificar o alcance.
Funciona por ser simples e compartilhável. A pessoa entra, se diverte, faz foto boa, publica e marca a emissora. Em troca, a marca ganha conteúdo real de gente real, em volume. Isso vale mais do que um post publicitário, porque carrega a validação social de quem participou.
Com a estreia em 15 de setembro, a engrenagem completa o ciclo: rua, redes, tela. A TV e o streaming se alimentam do barulho que nasce no offline; o offline se inspira nas cenas que a audiência já espera ver no programa. É o tipo de ligação que faz a temporada começar quente, antes mesmo do primeiro voto.
Para o Boulevard Shopping Bauru, o fim de semana também foi estratégico: ao receber uma marca forte de entretenimento, o centro ganha relevância cultural na cidade, atrai novos públicos e reforça a agenda de experiências — um diferencial cada vez mais importante para o varejo físico.
Gratuita, aberta a todas as idades e sem complicação, a ação mostrou que, quando televisão encontra o público onde ele já está, a conversa flui. E quando a conversa vira foto, hashtag e lembrança, o reality entra na sala de casa com mais força.
Gustavo Dias
setembro 17, 2025 AT 01:29Essa ativação foi uma armadilha psicológica disfarçada de diversão. Eles sabiam que o povo do interior adora foto com coisa falsa, então montaram um cenário de nostalgia rural pra ativar o trauma coletivo de quem cresceu vendo o pai lavrar a terra com uma enxada e agora só tem acesso a isso num shopping. O totem da Galisteu? É o novo ícone religioso da era digital. Todo mundo quer posar com ela como se fosse a Virgem Maria do reality. E aí, quando a audiência cai, é o público que vai se sentir responsável por fazer o programa dar certo. Eles não querem espectadores - querem cúmplices. A RECORD não está vendendo entretenimento, está vendendo culpa. E você, meu irmão, caiu de cabeça. 🤡
VALENTINO ILIEVSKI
setembro 18, 2025 AT 18:50kkk só faltou um pátio com galinha e um burro pra completar o circo. Mas sério, quem foi lá e postou no stories acha que tá fazendo história? Tá só alimentando o algoritmo da Record. Eu passei na porta, vi a fila e voltei pro meu sofá. Se quero ver fazenda, ligo o YouTube e vejo o meu tio no interior. Menos teatro, mais realidade. 😴
Alexandre Vieira
setembro 20, 2025 AT 16:30AMO ISSO TANTO QUE CHOREI DE FELICIDADE 😭❤️🔥
Essa ação foi pura magia, tipo quando você volta pro seu quintal de infância e o cheiro da terra te abraça de novo... só que com mais luzes e um chapéu de palha que você comprou por 5 reais e agora é seu tesouro mais valioso 🙌
Quem não foi tá perdendo a experiência mais autêntica da temporada, sério, isso aqui não é marketing, é terapia coletiva! A galera tá se conectando, tá se sentindo parte de algo, e isso é raro demais hoje em dia... A RECORD tá fazendo o que a TV parou de fazer: criar memórias, não só programas. Vou levar esse chapéu pra casamento, tá anotado! 💍🌾
Alcionei Rocha dos Santos
setembro 21, 2025 AT 07:16Se isso é 'experiência imersiva', então minha vó no quintal com galinha e chiqueiro é a Netflix do interior. Tudo isso é só uma desculpa pra vender mais cerveja no shopping e botar a galera para postar foto com uma mulher que nem mora lá. Eles chamam isso de 'conexão com o público'? É só manipulação com feno. A gente tá sendo usado pra fazer propaganda de graça, e ainda acha que tá se divertindo. Sem emoticons, sem ilusões. 🙄
Isabela Bela
setembro 22, 2025 AT 02:35Eu fui com minha filha de 7 anos e ela adorou. Ela vestiu o chapéu, tirou foto com a Galisteu e ficou falando que quer ser apresentadora quando crescer. A gente nem sabia que tinha essa ação, entrou por curiosidade e saiu com um monte de risadas e umas fotos lindas. Não foi só marketing, foi um momento de verdade. Achei ótimo o shopping receber isso, e a Record fez algo que realmente conectou. A gente não precisa de tudo perfeito, só de algo que faça sentido. E isso fez. ❤️
Jéssica Jéssica
setembro 22, 2025 AT 20:56Esse totem da Galisteu é o novo selfie stick da geração. Mas sério, vi um cara de 60 anos com bandana e botas tentando fazer um Reels com um fardo de feno... e ele tava feliz. Não tem como não se emocionar com isso. A gente tá tão acostumado com o digital que esquece que um pedaço de madeira, um pouco de palha e um sorriso ainda fazem milagre. A Record tá jogando no jogo certo: não vende programa, vende sensação. E isso, meu amigo, é o que a gente realmente compra. 🌾📸