Como foi o confronto no Monumental
Na noite de terça-feira, o Palmeiras saiu do Brasil, cruzou a fronteira e chegou ao lendário Estádio Monumental de Buenos Aires com um objetivo simples: levar os três pontos contra o River Plate. O clássico sul‑americano começou com tudo, e aos três minutos de partida Vítor Roque encontrou o fundo das redes e fez o Palmeiras abrir o placar.
O ritmo da partida foi pareado ao longo da primeira etapa. O time comandado por Abel Ferreira impôs um pressing alto, forçando o River a recuar e praticamente sem criar chances claras. Flaco López, Gustavo Gomes e Andreas Pereira apareceram como verdadeiros corações da equipe, trocando passes precisos e confundindo a defesa argentina.
O segundo gol virou o jogo ainda antes do intervalo: um toque sutil de André Santos que cruzou a barreira e encontrou o atacante Deyverson, que fechou o marcador com tranquilidade. Quando o apito soou para o intervalo, o placar já mostrava 2 a 0 e a torcida brasileira, presente em números consideráveis, já comemorava.
Na volta para o vestiário, o técnico Abel fez ajustes para manter a solidez defensiva. O River, porém, não se deu por vencido. Na segunda metade, a equipe anfitriã apertou o ritmo, criou algumas oportunidades de perigo e, aos 78 minutos, empurrou a bola sob o travessão, reduzindo para 2 a 1.
Mesmo com a pressão argentina crescendo, o Palmeiras soube segurar o resultado, graças à organização de seu meio‑campo e à atuação impecável de Vítor Roque, eleito o man of the match. O goleiro Weverton fez duas defesas importantes nos minutos finais, garantindo a vitória em um dos estádios mais intimidantes da América do Sul.
Reações, elogios e o que vem pela frente
Logo após o apito final, Galvão Bueno, que acompanhou a partida ao vivo, subiu ao Twitter e escreveu que a vitória foi "heroica". O narrador destacou a postura do Palmeiras no segundo tempo, quando o River tentou retomar o controle da partida. "Palmeiras viveu uma grande noite na Libertadores, vencendo 2 a 1 sobre o River Plate no Monumental lotado. Abriram o placar aos três minutos, dominaram o primeiro tempo e poderiam ter vencido por mais", ressaltou Galvão.
Além do elogio, o comentarista apontou que a atuação dos principais jogadores – Vítor Roque, Flaco López, Gustavo Gomes e Andreas Pereira – foi decisiva. Ele ainda mencionou que, embora o River tenha pressionado nos minutos finais, a vitória ainda foi "heroica", porque o Palmeiras soube aguentar o ataque adversário e manter a vantagem.
Na imprensa argentina, a surpresa também foi notória. Os analistas apontam que o Palmeiras chegou a ser percebido como uma equipe um nível acima do River na atual fase da competição, tanto em termos de forma quanto de qualidade do elenco. O técnico Abel, que já coleciona títulos na Libertadores, parece ter encontrado a fórmula perfeita para a temporada: combinação de disciplina tática e criatividade individual.
Do ponto de vista estratégico, o resultado deixa o Palmeiras em uma posição confortável para o jogo de volta. Com a vantagem de ter vencido fora de casa, basta marcar um empate no Allianz Parque para avançar à próxima fase. O clube já iniciou os preparativos, focando na recuperação física dos jogadores e nos treinos táticos que garantam a manutenção da postura defensiva que provou ser eficaz em Buenos Aires.
Para os torcedores, a vitória tem um sabor ainda mais doce por ter sido conquistada em um ambiente hostil. O Monumental, conhecido por seu público apaixonado, transformou o confronto em um verdadeiro teste de nervos. O Palmeiras mostrou que tem a capacidade de lidar com a pressão de estádios cheios e de transformar situações adversas em oportunidades.
Em resumo, a partida ficou marcada não só pelo placar, mas pela forma como o time brasileiro reagiu às adversidades. A combinação de um início precoce, domínio tático e resiliência no segundo tempo garantiu ao Palmeiras um resultado que, segundo Galvão Bueno, será lembrado como "heroico" por muito tempo. A expectativa agora gira em torno do confronto de volta, onde o Verdão terá a chance de confirmar a superioridade demonstrada no primeiro jogo.
Jéssica Jéssica
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