South Park fecha acordo recorde de US$ 1,5 bilhão e cria dupla de bilionários

Publicado em set 26

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South Park fecha acordo recorde de US$ 1,5 bilhão e cria dupla de bilionários

Se você ainda não percebeu, o universo da televisão nunca mais será o mesmo. Trey Parker e Matt Stone, os cabeças por trás de South Park, acabaram de fechar um acordo de US$ 1,5 bilhão com a Paramount Plus. Em cinco anos, o streaming vai ter exclusividade total da série, e os dois criadores agora contam com o título de bilionários. Não é exagero dizer que esse é um dos maiores momentos da história das negociações de conteúdo.

Como o acordo foi fechado

O caminho até o contrato foi cheio de perrengues. No começo de 2025, a Comedy Central retardou a estreia da 27ª temporada porque ainda não tinha acertado todos os detalhes de distribuição. Enquanto isso, David Ellison, da Sky Dance Media, estava finalizando a compra da Paramount. O clima ficou tenso: Parker e Stone usaram as redes sociais para criticar o que chamaram de "uma fusão que está estragando South Park".

Depois de algumas idas e vindas, a solução apareceu em duas frentes: primeiro, o streaming deal foi concluído numa segunda‑feira; depois, na quinta‑feira seguinte, a Federal Communications Commission deu o aval à aquisição da Paramount pela Sky Dance. Tudo se alinhou, e o contrato de US$ 1,5 bilhão foi assinado.

  • Valor: US$ 1,5 bilhão por cinco anos.
  • Direitos: distribuição global, incluindo novos episódios e todo o acervo.
  • Propriedade: Parker e Stone mantêm 100% da inteligência da série.

Esse detalhe de propriedade foi conquistado em 2016, quando os criadores compraram a parte que pertencia ao ex‑sócio Rain. Desde então, todo lucro vai direto para eles, sem intermediários. Essa estratégia de manter controle total sobre a marca foi crucial para transformar a série em um verdadeiro império.

O que isso significa para a indústria

O que isso significa para a indústria

Para a Paramount Plus, ter South Park como exclusividade é um baita trunfo. A série tem fãs de várias gerações e ainda gera burburinho ao tocar em temas atuais com aquela irreverência característica. Em um mercado saturado, onde as plataformas disputam cada assinatura, conteúdo premium como esse pode ser o diferencial que faz alguém escolher um serviço e não outro.

Para criadores, o caso serve de inspiração. Mais do que o dinheiro, ele mostra que quem controla a propriedade intelectual tem muito mais poder de barganha. Muitos roteiristas ainda trabalham sob contratos que dão a maior parte dos lucros às redes ou aos estúdios. Parker e Stone provaram que, com visão estratégica, dá para virar o jogo.

  1. Manter a propriedade da marca.
  2. Negociar direto com plataformas de streaming.
  3. Exigir termos que garantam participação nos lucros futuros.

Analistas apontam que esse acordo pode virar um marco para futuras negociações. Se uma série de desenho animado consegue esse patamar, quem mais não vai tentar? O movimento deve pressionar redes tradicionais a repensar suas ofertas e talvez abrir mais espaço para acordos de royalties mais justos.

E não é só sobre grana. O sucesso de Parker e Stone demonstra como um programa que começou como um experimento de animação com recortes de papel nos anos 90 pode se tornar um fenômeno global, mantendo o tom provocativo e a crítica social que sempre o caracterizou. A história deles – de universitários a magnatas da mídia – tem tudo para virar manual de empreendedorismo criativo.

Enquanto a Paramount Plus prepara a estreia da nova temporada, o resto da indústria fica de olho. Cada anúncio de renovação ou de compra de direitos agora vem acompanhado de um "e quanto?” – a pergunta que mudou o jogo nos bastidores de Hollywood.

15 Comments

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    José Lucas de Oliveira Silva

    setembro 28, 2025 AT 08:39
    Cara, isso é o máximo que já vi. Dois caras fazem um desenho com recortes de papel e viram bilionários sem vender a alma. A indústria tá louca.
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    thiago rodrigues

    setembro 29, 2025 AT 14:43
    Isso aqui é o que todo criador deveria querer: controle total. Nada de estúdios tirando lucro. Parabéns pra eles.
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    Marcelo Souza

    setembro 30, 2025 AT 02:07
    nem acredito q isso aconteceu mesmo kkkkkk south park virou um império?
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    Gustavo Dias

    outubro 1, 2025 AT 15:38
    Vocês acham que isso é só um negócio? Não é. É uma operação de limpeza cultural. A Paramount tá usando isso pra enterrar o verdadeiro espírito do South Park sob um monte de algoritmos e patrocínios. Eles já estão preparando o próximo episódio com a logo da Apple no fundo. Tudo é controle. Tudo é manipulação. Eles querem que a gente acredite que isso é liberdade, mas é só o novo tipo de escravidão digital. E o pior? Ninguém tá questionando isso. Ninguém.
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    VALENTINO ILIEVSKI

    outubro 3, 2025 AT 03:56
    1.5 bilhão? 🤡 E o dinheiro tá indo pra onde? Eu aposto que a Paramount tá escondendo parte disso num paraíso fiscal. Eles nem deveriam ter direito a isso. #SouthParkCorrupto
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    Alexandre Vieira

    outubro 3, 2025 AT 05:51
    MEU DEUS QUE HISTÓRIA LINDA 💔✨ Dois garotos do Colorado que não tinham nada e agora têm TUDO. Isso aqui é o sonho americano feito em animação com papelão e ódio. Choro só de pensar.
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    Alcionei Rocha dos Santos

    outubro 3, 2025 AT 22:03
    Se isso é um marco, então o marco tá torto. Todo mundo esquece que o South Park era pra ser um ataque à indústria. Agora ele é o maior ativo dela. O que era revolução virou marketing.
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    Isabela Bela

    outubro 5, 2025 AT 09:20
    Isso mostra que quando você mantém o controle, dá pra crescer sem perder a essência. É simples, mas ninguém faz. Eles não venderam a alma, só trocaram de casa.
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    Jéssica Jéssica

    outubro 6, 2025 AT 10:28
    Eu tô aqui desde a temporada 1 e ainda lembro quando o Cartman era só um desenho feito no paint. Agora tem contrato de 1.5 bilhão. A vida é louca.
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    Igor Roberto de Antonio

    outubro 6, 2025 AT 15:04
    E os gringos vão continuar lucrando com isso. Enquanto isso, aqui no Brasil a gente paga pra assistir com legenda ruim. Isso é colonialismo cultural disfarçado de sucesso.
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    Paulo Henrique Sene

    outubro 8, 2025 AT 05:03
    Se eles tivessem feito isso com um programa de notícias, todo mundo gritaria sobre censura. Mas por causa de um desenho animado com merda e palavrão, é celebrado como liberdade. Hipocrisia pura.
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    Higor Martins

    outubro 8, 2025 AT 11:31
    Isso é o que eu chamo de verdadeira magia. Dois amigos com um computador velho e um sonho maluco. Eles não pediram permissão. Só fizeram. E agora? Agora eles mandam. ❤️
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    Talitta Jesus Dos Santos

    outubro 10, 2025 AT 06:25
    Você acha que isso é um acordo? Não. É uma armadilha. O que acontece quando o governo, a Paramount e a SkyDance se juntam com o controle total da propriedade intelectual? E se o próximo episódio for modificado por IA? E se o Cartman começar a falar sobre vacinas como se fosse um agente da ONU? E se o Kyle for substituído por um avatar digital? E se o próprio Trey Parker for apagado da história e substituído por um clone de inteligência artificial treinado com todos os seus tweets? Ninguém está perguntando isso. Porque todos estão ocupados comemorando o dinheiro. Mas eu estou aqui. E eu vi o que está por trás da cortina.
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    Ralph Ruy

    outubro 12, 2025 AT 04:29
    Isso aqui é a prova viva de que criatividade autêntica, quando mantida com integridade, vence qualquer corporação. Eles não venderam o soul - eles venderam o direito de ver o soul. E ainda assim, o soul continua lá, no meio da merda e do ridículo. É poesia.
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    guilherme roza

    outubro 13, 2025 AT 18:48
    1.5 bilhão? 😭💸 Tô chorando. Isso é o que eu quero pra minha vida. Um dia eu vou fazer um desenho com o meu irmão e virar bilionário. Ou pelo menos comprar um carro novo. 🤞

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