Quando a gente ouve a palavra câncer, costuma imaginar um bicho de sete cabeças. Na prática, é um conjunto de doenças que surgem quando células do nosso corpo começam a se transformar e a se multiplicar sem controle. Essa multiplicação desordenada pode formar tumores que, dependendo do local, podem ser perigosos ou não. O ponto chave é que, na maioria das vezes, o câncer pode ser detectado cedo e tratado com boas chances de cura.
O Brasil registra mais de 600 mil novos casos por ano, segundo o INCA. Isso significa que quase todo brasileiro tem algum grau de risco ao longo da vida. Mas a boa notícia é que grande parte desses casos está ligada a fatores que podemos mudar: dieta, atividade física, álcool, tabaco e exposição ao sol. Pequenas atitudes no cotidiano já dão um grande salto na prevenção.
Primeiro, troque o cigarro por uma caminhada. O tabagismo é responsável por cerca de 30% dos casos de câncer no país, principalmente de pulmão, boca e garganta. Se você fuma, procurar ajuda para parar já reduz o risco em poucos anos. Segundo, cuide da alimentação: inclua mais frutas, verduras e grãos integrais, evitando carnes processadas e alimentos ultra processados.
Exercício físico regular não só ajuda a controlar o peso – outro fator de risco importante – como também melhora a imunidade. A meta sugerida é 150 minutos de atividade moderada por semana, mas já 30 minutos de caminhada diária fazem diferença.
Não esqueça do sol: use filtro solar com FPS 30 ou maior e chapéu quando ficar exposto por mais de 15 minutos. O câncer de pele, ainda que menos mortal, é o mais comum no Brasil.
Por fim, faça os exames de rotina. Mamografia, PSA, colonoscopia e exames de pele são recomendados a partir de certas idades ou histórico familiar. O diagnóstico precoce pode transformar um tratamento invasivo em algo bem mais simples.
Nos últimos meses, a comunidade médica tem compartilhado alguns avanços interessantes. Um exemplo marcante foi a morte de Rick Davies, cofundador da banda Supertramp, que lutou contra um mieloma múltiplo, um tipo de câncer no sangue. Embora o caso seja triste, ele trouxe à tona novas pesquisas sobre terapias de imunoterapia que estão mostrando resultados promissores.
No Brasil, o Ministério da Saúde ampliou o acesso a medicamentos de última geração para leucemia e linfoma, como o blinatumomabe, que tem elevado as taxas de sobrevida em até 70% nos pacientes que antes tinham poucas opções.
Além disso, a telemedicina está ajudando a levar exames de triagem a regiões remotas, permitindo que pacientes tenham resultados mais rápidos e possam iniciar tratamento antes que a doença avance.
Se você tem histórico familiar de qualquer tipo de câncer, vale conversar com o médico sobre exames genéticos. Detectar mutações hereditárias pode orientar medidas preventivas ainda mais precisas.
Em resumo, conhecer o que é câncer, adotar hábitos saudáveis e ficar de olho nos exames de rotina são as melhores armas que temos. E, sempre que surgir alguma novidade – seja um novo medicamento ou uma campanha de prevenção – vale a pena se informar e compartilhar com quem você ama.
Publicado em nov 19
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Paul Teal, conhecido por seu papel na série 'One Tree Hill', faleceu aos 35 anos após enfrentar o câncer. Sua noiva, Emilia Torello, prestou uma homenagem emocionante nas redes sociais, destacando sua conexão especial com o ator. Ex-colegas de elenco e fãs também compartilharam suas memórias, mostrando o impacto duradouro de Teal em suas vidas.