Todo dia a gente abre o site, o app ou o feed e se depara com histórias que provocam risos, lágrimas ou aquele frio na barriga. Não é coincidência: as notícias são feitas para tocar. Quando o Corinthians vence o Palmeiras, o coração acelera; quando um acidente aéreo acontece, a ansiedade toma conta. Entender por que isso acontece ajuda a usar a informação a nosso favor.
Os textos que você vê aqui trazem mais que fatos. Eles carregam linguagem que acende emoções. Por exemplo, a cobertura da tragédia com o avião da Jeju Air usa palavras como “falha humana” e “revolta das famílias”, o que gera indignação. Já a vitória do Corinthians na Copa do Brasil desperta orgulho e euforia, porque o texto menciona gols, torcida e festa. Essa combinação de dados objetivos e detalhes sensoriais cria um efeito de ponte entre o leitor e a realidade descrita.
Vale notar que nem toda emoção é forte. Às vezes, a notícia sobre o pagamento do programa Pé‑de‑Meia traz alívio e esperança nos estudantes. A sensação de alívio vem da clareza: quem ganha R$200, quando e por quê. Quando a informação é prática, o corpo reage com tranquilidade, e a mente foca no próximo passo. Por isso, a forma como a notícia é estruturada — título direto, descrição curta — influencia o tipo de sentimento que surge.
Sentir emoções ao ler notícias é normal, mas deixar que elas dominem pode atrapalhar. Se você percebe ansiedade ao acompanhar jogos como o duelo entre Fluminense e Borussia Dortmund, respire fundo e foque nos fatos. Tente separar o que está dentro do seu controle (como escolher a fonte) do que não está (o resultado do jogo).
Para notícias tristes, como a morte de Rick Davies ou a perda da filha de Lexa, dê um tempo. Leia algo leve depois, converse com amigos ou compartilhe sua opinião nos comentários. Expressar o que sente ajuda a processar o impacto e evita que a tristeza se acumule.
Se você quer transformar a emoção em ação, use-a como motivação. A indignação ao ler sobre racismo no Shopping Pátio Higienópolis pode virar participação em campanhas de conscientização. A motivação pode vir também de histórias de superação, como a de atletas que vencem desafios. Canalizar a energia para projetos pessoais ou coletivos faz a notícia valer a pena.
Em resumo, as emoções que surgem ao acompanhar o Brasil são parte do que nos conecta à comunidade. Elas nos lembram que somos humanos, que nos importamos com o que acontece ao nosso redor. Ao reconhecer e gerenciar esses sentimentos, você transforma o consumo de notícias num hábito saudável e enriquecedor.
Publicado em jun 21
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A aguardada sequência de 'Divertida Mente' chegou aos cinemas brasileiros. O filme traz Riley Andersen aos 13 anos, enfrentando novas emoções como Ansiedade, Inveja, Tédio e Vergonha, além dos sentimentos conhecidos como Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojo. Com elenco de voz brasileiro e uma cena pós-créditos envolvente, o filme promete cativar públicos de todas as idades.