A Síndrome de Kleine-Levin (SKL) é um distúrbio neurológico raro que deixa quem tem episódios de sonolência extrema e comportamento incomum. Não é só cansar, a pessoa pode ficar dias ou semanas sem acordar, comer pouco e agir de forma confusa.
Durante um ataque, a pessoa costuma:
Os episódios podem durar de alguns dias até várias semanas e, entre eles, a pessoa volta ao normal, sem lembrar muito do que aconteceu.
Não se sabe ao certo o que desencadeia a SKL, mas alguns fatores aparecem com mais frequência:
Os especialistas acreditam que uma combinação de genética e ambiente pode predispor algumas pessoas.
Não existe um exame de sangue que confirme a síndrome. O diagnóstico é clinicamente baseado nos relatos do paciente e dos familiares, além de excluir outras causas de sonolência, como depressão ou narcolepsia. Normalmente são feitos:
O histórico detalhado dos episódios é a peça-chave.
Não há cura definitiva, mas alguns protocolos ajudam a diminuir a frequência e a gravidade dos ataques:
O acompanhamento médico regular é essencial, porque a resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa.
Se você ou alguém próximo tem a síndrome, algumas atitudes simples podem melhorar a qualidade de vida:
Com cuidados adequados, muitas pessoas conseguem reduzir o impacto da síndrome no dia a dia e retomar suas atividades normais.
Se suspeita que pode ter SKL, procure um neurologista ou especialista em sono. O diagnóstico precoce faz diferença na escolha do tratamento e na diminuição dos episódios.
Publicado em ago 9
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O jogador de handebol sueco, Marcus Dahlin, foi diagnosticado com a síndrome de Kleine-Levin (KLS), um raro distúrbio neurológico que o faz adormecer abruptamente em diversas situações. Dahlin gerencia sua condição com medicamentos e ajustes no estilo de vida, contando com apoio de sua equipe e família, continuando assim sua carreira no esporte.