Se tem um nome que aparece sempre que o assunto é futebol na TV brasileira, é Galvão Bueno. Ele começou nos microfones da TV Globo nos anos 80 e, desde então, virou quase sinônimo de jogos decisivos, gols emocionantes e até polêmicas. Mas quem é o cara por trás da voz que muitos fãs imitam?
Galvão nasceu em 1950, em Belém do Pará, mas foi no Rio de Janeiro que a carreira de jornalista decolou. Começou como repórter de rádio, depois migrou para a TV e, em 1973, entrou na Globo como assistente de produção. O momento de ouro chegou em 1979, quando narrou a final da Copa do Mundo de 1978 no Paraguai – ainda como substituto – e a oportunidade de ser narrador principal aconteceu logo depois, na Copa de 1982.
A partir daí, suas transmissões de partidas da Seleção, da Libertadores, do Campeonato Brasileiro e dos Jogos Olímpicos se tornaram clássicos. Quem acompanha futebol lembra das frases de efeito: “É pênalti!”, “Goooool!” e o icônico “é a história da Copa!”.
Além da narração, Galvão tem alguns hobbies curiosos. Ele já foi piloto amador e tem um carro antigo que cuida com muito carinho. Também tem um lado filantrópico: costuma participar de campanhas de arrecadação para causas sociais, usando sua voz famosa para chamar a atenção do público.
Outra curiosidade: ele tem um ritual antes de cada partida importante – coloca um chapéu de palha vermelho, que acabou virando um símbolo reconhecível pelos telespectadores. E não é à toa que suas redes sociais sempre recebem perguntas sobre o que ele come antes de narrar, como se fosse um segredo de mestre.
Galvão também costuma aparecer em programas de humor. Lembra da vez que participou de um sketch da “Porta dos Fundos”, imitando a si mesmo enquanto narrava um jogo de vôlei de praia? Isso mostrou que ele tem senso de humor e aceita brincar com a própria fama.
Mas nem tudo são flores. O narrador já se envolveu em polêmicas – como a famosa discussão sobre o gol “de mão” de 2006, quando sua fala ficou marcada na história. Apesar das críticas, ele sempre manteve a postura de quem coloca a emoção do jogo em primeiro lugar.
Hoje, Galvão continua ativo, apesar de ter reduzido a frequência de transmissões ao vivo. Ele ainda faz análises em programas esportivos e aparece em eventos de lançamentos de jogos de videogame, mostrando que a sua presença ainda tem peso no cenário esportivo.
Se você quer entender por que a voz de Galvão Bueno ainda faz a galera se levantar do sofá, basta reparar no modo como ele transforma cada lance em história. Ele não descreve apenas o que acontece – ele cria o clima, a expectativa, e faz o público sentir o jogo como se estivesse no estádio.
Em resumo, Galvão não é só um narrador; é uma parte da memória coletiva dos esportes no Brasil. Cada partida que ele narra deixa um registro na cabeça dos torcedores, e isso é algo que poucos conseguem alcançar. Seja nas tardes de domingo ou nos grandes momentos das Copas, a voz de Galvão continua a chamar a atenção e a emocionar gerações.
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Publicado em set 21
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Palmeiras fez 2 a 1 no Monumental e arrancou elogios de Galvão Bueno. O time abriu o placar aos três minutos e dominou a primeira etapa. Apesar da pressão de River Plate no segundo tempo, o Verdão segurou a vantagem e chega bem posicionado para o jogo de volta.